quarta-feira, 18 de março de 2009

A DEFESA DO ALUNO


Os textos abaixo são de autoria desconhecida e foram amplamente divulgados na rede mundial de computadores:

DEFESA DO ALUNO

O aluno não copia: compara resultados.
O aluno não fala muito: troca opiniões e exercita sua capacidade de comunicação.
O aluno não dorme: se concentra para os exercícios mais difíceis.
O aluno não se distrai: examina as moscas.
O aluno não falta à escola: é solicitado a comparecer em outros lugares.
O aluno não diz besteira: desabafa.
O aluno não masca chiclete: fortalece a sua mandíbula.
O aluno não lê revistas na sala: ele se informa sobre assuntos de seu interesse.
O aluno não destrói o colégio: ele apenas decora a escola segundo seu próprio gosto.

100 motivos para cabular aula.

1- O professor está doente. Se não está, ficará com a minha presença.
2- A crise me corrompeu.
3- Já que a aula é um dever, vamos dever mais uma aula.
4- Segunda que vem eu vou.
5- Esta semana já foi pro brejo.
9- As melhores recordações que tenho da escola são os dias em que matei aula.
10- Sou um incompreendido.
11- Minha mãe não me deixa ir a escola em dias nublados.
15- Quando eu voltar para a escola, todos vão ficar contentes em me ver.
16- Quem não matou aula na vida não teve infância.
18- Tive um sonho que a III guerra mundial começava hoje.
19- Estou no cio.
20- Até parece que matemática é importante.
21- O Ministro da Economia também matou aula.
22- Tenho alergia a uniformes…
24- Se eu aparecer, também serei reprovado.
25- Estou me acostumando a sentir falta da escola.
26- Gosto que todos fiquem na expectativa de eu aparecer.
27- A aula de educação física esgotou minhas possibilidades de bom aproveitamento intelectual.
28- Hoje a idéia mais brilhante que eu poderia ter é matar aula.
32- Estou ocupado redigindo a justificativa de minha falta.
33- Antes só do que mal escolarizado.
34- Neste momento eu tenho tudo que quero da vida: uma cama quentinha e uma mãe compreensiva.
35- Derrotei o travesseiro, mas, perdi para os lençóis.
36- A pedagogia moderna aceita ausências eventuais, mesmo que sejam constantes.
37- Hoje, meu corpo não, mas, meu espirito estará presente.
43- Minha professora não entende nada.
44- Eu não entendo minha professora.
45- Por mais que eu estude, esta matéria não entra.
46- Nunca deixe para depois de amanhã o que pode fazer amanhã.
47- Sexta-feira é dia consagrado aos deuses de minha religião.
52- Acordei tarde.
53- Acordei cedo e dormi de novo.
54- Tenho uma rara doença no cérebro que me impede de lembrar…O que que eu estava dizendo?
55- Tive que segurar o cachorro pra ele tomar vacina.
61- Esqueci onde fica a Escola.
64- Eu pego esta matéria por telepatia.
65- Prefiro o Telecurso.
66- Eu queria uma escola com mordomias.
67- Quero que sintam minha ausência.
68- Depois que minha professora me disse que aprender é uma festa, perdi o convite.
72- De aula em aula, o aluno enche o saco.
73- Cansei de matar aulas, agora só ensino como se faz.
74- Não foi a primeira vez e não será a última.
80- Fui suspenso por excesso de faltas.
83- Eu não mato aulas. Elas é que me matam.
87- Faltei hoje porque estou preocupado com uma boa desculpa para faltar amanhã.
88- Faltei por motivo de luto. Você não imagina como eu luto com a preguiça.
90- Estarei procurando o cara que inventou a escola.
91- Sou supersticioso, ir a escola em dias ímpares dá azar.
93- Tenho uma incrível vocação para a vagabundagem.
100- E depois de tantas boas idéias, você queria mais uma?

RESPONDA:

1) Os textos acima podem ser considerados CRÔNICAS? Jusitifique sua resposta.
Sim, pois são textos que se baseiam em situações cotidianas: extraem do dia-a-dia o assunto de que vão tratar.

2) O tom humorístico predomina na construção dos dois textos. Qual é a figura de linguagem mais utilizada ao longo deles? Cite um exemplo.
A figura de linguagem mais utilizada nesses textos é a ironia: os autores falam de maneira debochada sobre o cotidiano de um aluno dentro de uma escola.

3) Pensando na forma como foram redigidos os dois textos, é possível imaginar quem seriam seus autores? (Sua faixa etária, sua classe social, sua personalidade...)
Sim, a julgar pela linguagem coloquial, "descolada" e irreverente, podemos facilmente supor que se tratem de jovens de classe média-alta, com boa formação (refletida no bom vocabulário) e acesso a recursos de informática.

Nenhum comentário: